É a palavra que dá nome aos seres.
■ Classificação dos substantivos:
Os substantivos podem ser classificados como:
Próprio ou comum
próprio — refere-se a um determinado ser da espécie: Europa.
comum — nomeia todos os seres ou todas as coisas de uma mesma espécie:
menino.
■ Simples ou composto
simples — é formado por um só radical: roupa.
composto — é formado por dois ou mais radicais: guarda-roupa.
■ Concreto ou abstrato
concreto — não depende de outro ser para ter existência: escola.
abstrato — depende de outro ser para ter existência: tristeza.
Curiosidade: O substantivo concreto nomeia os seres.
O substantivo abstrato nomeia as ações dos seres, as qualidades dos seres e os sentimentos dos seres: homem — ser (concreto); trabalho — ação praticada pelo ser
(abstrato); beleza — qualidade do ser (abstrato); amor — sentimento do ser (abstrato).
O substantivo DEUS é sempre classificado como concreto.
■ Primitivo ou derivado
primitivo — não se origina de outra palavra: abacate.
derivado — tem origem em outra palavra: abacateiro.
■ Coletivo
Dá ideia de conjunto, reunião, coleção: alcateia.
Alguns substantivos coletivos:
- alcateia (de lobos)
- arquipélago (de ilha)
- assembleia (de parlamentares, de membros de associações de companhias etc.)
- banca (de examinadores)
- banda (de músicos)
- bando (de aves, de ciganos, de malfeitores etc.)
- cáfila (de camelos)
- cambada (de caranguejos, de chaves, de malandros etc.)
- cancioneiro (conjunto de canções, de poesias líricas)
- caravana (de viajantes, de peregrinos, de estudantes etc.)
- cardume (de peixes)
- choldra (de assassinos, de malandros, de malfeitores)
- chusma (de gente, de pessoas)
- concílio (de bispos)
- conclave (de cardeais para eleição do Papa)
- congregação (de professores, de religiosos)
- congresso (conjunto de deputados e senadores, reunião de especialistas em
- determinado ramo do saber)
- consistório (de cardeais, sob a presidência do Papa)
- constelação (de estrelas)
- corja (de vadios, de tratantes, de velhacos, de ladrões)
- coro (de anjos, de cantores)
- elenco (de atores)
- esquadra (de navios de guerra)
- esquadrilha (de aviões)
- falange (de soldados, de anjos)
- fato (de cabras)
- feixe (de lenha, de capim)
- frota (de navios mercantes, de ônibus)
- horda (de povos selvagens nômades, de desordeiros, de aventureiros, de bandidos,
- de invasores)
- junta (de bois, de médicos, de credores, de examinadores)
- legião (de soldados, de demônios etc.)
- magote (de pessoas, de coisas)
- malta (de desordeiros)
- manada (de bois, de búfalos, de elefantes)
- matilha (de cães de caça)
- matula (de vadios, de desordeiros)
- molho (de chaves, de verdura) •multidão (de pessoas)
- Flexão de Gênero
Quanto ao gênero, os substantivos podem ser classificados em:
■ Biformes
Quando mudamos as desinências para formarmos o feminino: conde — condessa, moço — moça, poeta — poetisa.
Curiosidade: Quando usamos palavra com radical totalmente diferente para formar o feminino, chamamos de heterônimo: bode — cabra, cavaleiro — amazona.
■ Uniformes
Quando usamos uma mesma palavra para designar tanto o masculino quanto o feminino. Subdividem-se em:
-Epicenos
Designam animais e alguns vegetais: o sabiá (macho e fêmea), a cobra (macho e fêmea), o jacaré (macho e fêmea), o mamão (macho e fêmea).
-Sobrecomuns
Designam pessoas, sempre com o mesmo gênero: a criança (do sexo masculino ou
do sexo feminino), o carrasco (do sexo masculino ou do sexo feminino).
-Comuns de dois gêneros
Designam pessoas, com mudança de gênero: o dentista — a dentista, o viajante —
a viajante, o artista — a artista, o jornalista — a jornalista.
- Formação do feminino
a) trocando-se -o/-e do masculino por -a: aluna, menina, giganta, hóspeda.
b) acrescentando-se -a ao final dos masculinos terminados em -l, -r, -s, -z: fiscala, oradora, deusa, juíza.
c) com as terminações -esa, -essa, -isa, -eira, -triz: consulesa, condessa, papisa, arrumadeira, embaixatriz.
d) masculinos terminados em -ão fazem o feminino em -ã, -ao e -ona: anã, patroa, foliona.
e) outras formas: rapaz — rapariga, herói — heroína, grou — grua, avô — avó, réu — ré.
■ Particularidades do gênero
Há várias particularidades, quanto ao gênero dos substantivos, que devem ser observadas.
a) algumas palavras para as quais a gramática não fixa um gênero: o diabete / a diabete, o personagem / a personagem, o pijama / a pijama.
b) algumas palavras mudam de sentido quando mudam de gênero: o cisma (a separação) / a cisma (desconfiança), o cabeça (o líder) / a cabeça (parte do corpo), o
capital (dinheiro) / a capital (cidade), o moral (ânimo) / a moral (ética, bons
costumes).
c) atenção para estas:
■ são masculinos: o ágape, o anátema, o aneurisma, o champanha, o dó, o eclipse,
o gengibre, o guaraná, o plasma.
■ são femininos: a alface, a apendicite, a cataplasma, a comichão, a omoplata, a
ordenança, a rês, a sentinela.
■ 3.3.1.3. Flexão de número
Quanto ao número, os substantivos podem ser:
■ singular — um ser ou um grupo de seres: ave, bando.
■ plural — mais de um ser ou grupo de seres: aves, bandos.
Para colocarmos os substantivos no plural, devemos separá-los em simples e
compostos.
■ 3.3.1.3.1. Formação do plural dos substantivos simples
a) terminados em -ão:
anciãos, mãos, órfãos, cidadãos
anões, espiões, botões, limões
- ninhada (de pintos)
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