Diferença entre Ouvir e Escutar, Entender e Compreender

Ouvir e Escutar
Pode parecer engraçado, mas há uma grande diferença entre os dois verbos. Como pode alguém ouvir e não escutar?

Ouvir, refere-se aos sentidos da audição. A pessoa ouve apenas, mas pode ou não interpretar a comunicação.
Escutar, requer mais que ouvir, ou seja, a pessoa tem que prestar atenção ao assunto, entender do que se trata, perceber o que foi dito, sentir as palavras, memorizar o assunto, opinar, levar em consideração e agir ou não em conformidade.

– Você não me ouviu?
– Ouvi sim, só não escutei o que a senhora disse.

Entender e Compreender

As pessoas podem entender algo e não compreendê-lo, bem como não saber explicá-lo também.

Por exemplo:
Ao estudar química, o aluno aprende e entende que a fórmula da água é H2O, mas não compreende o seu significado, as moléculas que a compõe, que são necessárias exatas, duas moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio para formar a água. Ele entende, decora a fórmula sem compreender sua real definição.
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Advérbios


Advérbio
Palavra invariável que funciona como modificador de um verbo, um adjetivo ou outro advérbio.

Conforme a circunstância que expressam, os advérbios classificam-se em:
de afirmação: sim, certamente, efetivamente, realmente etc.
de dúvida: talvez, provavelmente, possivelmente, quiçá etc.
de intensidade: muito, demais, bastante, pouco, menos, tão etc.
de lugar: aqui, ali, aí, cá, atrás, perto, abaixo, acima, dentro, fora, além, adiante etc.
de tempo: agora, já, jamais, ainda, sempre, nunca, cedo, tarde etc.
de modo: assim, mal, bem, devagar, depressa e grande parte dos vocábulos terminados em -mente: alegremente, calmamente, afobadamente etc.
de negação: não, tampouco etc.

Locuções adverbiais
Uma locução adverbial é um conjunto de uma ou mais palavras que desempenham a função de um advérbio.
Geralmente, é formada por: preposição + substantivo/adjetivo/advérbio.
a) preposição + substantivo: na verdade
b) preposição + adjetivo: de novo
c) preposição + advérbio: por aqui
  modo: às pressas, à vontade, à vista, em silêncio, de cor, ao acaso etc.
tempo: à noite, de manhã, à tarde, em breve, de vez em quando etc.
lugar: ao lado, de longe, por ali, à direita, de cima etc.
afirmação: com certeza, sem dúvida etc.
negação: de modo nenhum, de forma alguma etc.
quantidade/intensidade: de pouco, de todo etc.

Advérbios interrogativos
As palavras onde, como, quando, são usadas em frases interrogativas (diretas ou indiretas), são chamadas advérbios interrogativos.

Onde, expressa circunstâncias de lugar.
Onde você mora?
Quero saber onde você mora.

Como, expressa circunstância de modo (de que maneira).
Como se chega à casa de José?
Não sei como ele fez isso.

Quando, expressa circunstância de tempo.
Quando você volta?

Grau do advérbio
Os advérbios são considerados palavras invariáveis, pois não sofrem flexão de gênero e de número. No entanto, alguns advérbios sofrem flexão de grau como os adjetivos.

•Grau comparativo
De igualdade — na formação do comparativo de igualdade, utilizamos o tão antes do advérbio e o como ou quanto depois: Os alunos chegaram tão cedo quanto os professores.

De superioridade — na formação do comparativo de superioridade, utilizamos o mais antes do advérbio e o que ou do que depois: Os alunos chegaram mais cedo do que os professores.

De inferioridade — na formação do comparativo de inferioridade, utilizamos o menos antes do advérbio e o que ou do que depois: Os alunos chegaram menos cedo do que os professores.

 •Grau superlativo
O grau superlativo dos advérbios pode ser analítico ou sintético.
Analítico — é formado com auxílio de um advérbio de intensidade: Cheguei muito cedo à escola ontem.
Sintético — é formado pelo acréscimo do sufixo ao advérbio: Cheguei cedíssimo à escola ontem.
Curiosidade: Os advérbios bem e mal admitem as formas de comparativo de superioridade sintéticas, melhor e pior, respectivamente.

Preposição
É a palavra invariável que liga duas outras palavras, estabelecendo relações de sentido ou de dependência.

A loja de José fica na Vila Mariana.
A preposição de relaciona José e loja, indicando uma relação de posse.
A preposição estabelece relações distintas entre as palavras. Vejamos algumas:
Autoria — pintura de Matisse;
Lugar — vou ficar em casa;
Tempo — viajaremos pela manhã;
Modo — voltou às pressas;
Causa — morrer de fome;
Assunto — falamos sobre economia;
Fim ou finalidade — enfeitamos a casa para o aniversário;
Instrumento — cortou o mato com a foice;
Companhia — viajei com o meu filho;
Meio — viajaremos de carro;
Matéria — comprei um anel de prata;
Posse — o carro de Radegondes;
Oposição — votaram contra o projeto;
Conteúdo — copo com água;
Origem — somos de Recife;
Destino — vou para a Europa.

•Classificação da preposição
Podemos classificar as preposições de duas formas:
 Essenciais
São palavras que funcionam só como preposição:
a, ante, após, até
com, contra
de, desde
em, entre
para, per, perante, por
sem, sob, sobre
trás

 Acidentais
São palavras de outras classes gramaticais, que em certas ocasiões funcionam como
preposição: conforme, consoante, segundo, durante, mediante, como, salvo, fora,
que etc.

 Locução prepositiva
É um conjunto de duas ou mais palavras fazendo a ligação entre dois termos.
abaixo de
acima de
acerca de
a fim de
além de
apesar de
antes de
depois de
ao invés de
diante de
em face de
em vez de
graças a
junto a
junto com
junto de
defronte de
através de
de encontro
em frente de
em frente a
sob pena de
a respeito de
ao encontro de

 Combinação, contração e crase
As preposições a, de, em e por, quando unidas a certas palavras, formam um só
vocábulo.

 Combinação
A preposição não sofre mudança.
a) A + artigos definidos masculinos:
Eles foram ao cinema.
As meninas voltaram aos seus quartos.
b) A + ONDE (advérbio interrogativo/pronome relativo):
Aonde você foi?
Sempre quis conhecer a cidade aonde você foi nas férias passadas.

 Contração
A preposição sofre alguma mudança.
a) DE + artigos:
De + o(s) — do(s)
De + a(s) — da(s)
De + um — dum
De + uns — duns
De + uma — duma
De + umas — dumas

b) DE + pronomes pessoais:
De + ele(s) — dele(s)
De + ela(s) — dela(s)

c) DE + pronomes demonstrativos:
De + este(s) — deste(s)
De + esta(s) — desta(s)
De + esse(s) — desse(s)
De + essa(s) — dessa(s)
De + aquele(s) — daquele(s)
De + aquela(s) — daquela(s)
De + isto — disto
De + isso — disso
De + aquilo — daquilo

d) DE + pronomes indefinidos:
De + outro — doutro(s)
De + outra — doutra(s)

e) DE + advérbios:
De + aqui — daqui
De + aí — daí
De + ali — dali

f) EM + artigos:
Em + o(s) — no(s)
Em + a(s) — na(s)
Em + um — num
Em + uma — numa
Em + uns — nuns
Em + umas — numas

g) EM + pronomes demonstrativos:
Em + este(s) — neste(s)
Em + esta(s) — nesta(s)
Em + esse(s) — nesse(s)
Em + aquele(s) — naquele(s)
Em + aquela(s) — naquela(s)
Em + isto — nisto
Em + isso — nisso
Em + aquilo — naquilo

h) EM + pronomes indefinidos:
Em + algum — nalgum
Em + alguns — nalguns

i) EM + pronomes pessoais:
Em + ele(s) — nele(s)
Em + ela(s) — nela(s)

j) POR + artigos:
Por + o(s) — pelo(s)
Por + a(s) — pela(s)

 Crase
A fusão de vogais idênticas:
a) A + artigos definidos femininos:
A + a(s) — à(s)
b) A + pronomes demonstrativos:
A + a(s) — à(s)
A + aquele(s) — àquele(s)
A + aquela(s) — àquela(s)
A + aquilo — àquilo

 Conjunção
É a palavra invariável que liga duas orações entre si, ou que, dentro da mesma
oração, liga dois termos entre si independentes.

 •Conjunções coordenativas
Conjunções coordenativas são as que ligam duas orações ou dois termos (dentro
da mesma oração), sendo que ambos os elementos ligados permanecem
independentes entre si.
As conjunções coordenativas subdividem-se em:

 Aditivas
Ligam pensamentos similares ou equivalentes.
Principais conjunções: e, nem, (não só)... mas também, (não somente)... senão
ainda etc.:
Radegondes não veio nem ligou.

 Adversativas
Ligam pensamentos que contrastam entre si.
Principais conjunções: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, não obstante etc.:
Ela saiu, mas voltará logo.

 Alternativas
Ligam pensamentos que se excluem ou se alternam.
Principais conjunções: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer etc.:
Você lavará a louça, ou limpará o quarto.

 Conclusivas
Ligam duas orações, sendo que a segunda encerra a conclusão ou dedução de um
raciocínio.
Principais conjunções: logo, portanto, por conseguinte, por consequência, pois
(após o verbo da oração) etc.:
Ela estuda bastante, logo terá boas notas.

 Explicativas
Que ligam duas orações, sendo que a segunda se apresenta justificando a anterior.
Principais conjunções: pois, porque, que, porquanto etc.:
Ela não irá à festa, porque haverá prova no mesmo dia.

 Conjunções subordinativas
Conjunções subordinativas são as que ligam duas orações, sendo que a segunda é
sujeito, complemento ou adjunto da primeira. A primeira é oração principal da
segunda, e esta é subordinada à primeira. As conjunções subordinativas
subdividem-se em integrantes e adverbiais.

 Integrantes
São as que ligam duas orações, sendo que a segunda é sujeito ou complemento
da primeira.
Principais conjunções: que, se.
É necessário que ela se case.
Eu não sei se o rapaz fará o trabalho.

 Adverbiais:
São as que ligam duas orações, sendo que a segunda é adjunto adverbial da
primeira, ou seja, a segunda expressa circunstância de finalidade, modo, comparação,
proporção, tempo, condição, concessão, causa ou consequência.
As conjunções subordinativas adverbiais subdividem-se em:

Causais
Ligam duas orações, sendo que a segunda contém a causa, e a primeira, o efeito.
Principais conjunções: porque, visto que, porquanto, já que, como etc.:
Ela saiu mais cedo, já que não havia mais trabalho a fazer.

 Comparativas
Ligam duas orações, sendo que a segunda contém o segundo termo de uma
comparação.
Principais conjunções: como, (tal)... tal, (menos)... do que, (mais)... do que, (tal)...
qual etc.:
As meninas eram lindas como anjos.

 Concessivas
Ligam duas orações, sendo que a segunda contém um fato que não impede a
realização da ideia expressa na oração principal, embora seja contrário àquela ideia
(uma exceção).
Principais conjunções: embora, ainda que, mesmo que, conquanto, posto que, se
bem que, por mais que, por menos que, suposto que etc.:
Ela está sorrindo, embora se sinta triste.

 Condicionais
Ligam duas orações, sendo que a segunda expressa uma hipótese ou condição.
Principais conjunções: se, caso, salvo se, desde que, a menos que, sem que,
contanto que etc.:
Ela ficará feliz, se você for visitá-la.

 Conformativas
Ligam duas orações, sendo que a segunda expressa circunstância de conformidade
ou modo.
Principais conjunções: como, segundo, conforme etc.:
Tudo aconteceu segundo havia previsto a cartomante.

 Consecutivas
Ligam duas orações, sendo que a segunda diz a consequência de uma intensidade
expressa na primeira.
Principais conjunções: (tão)... que, (tal)... que, (tamanho)... que, (tanto)... que etc.:
Ela estudou tanto que foi a primeira colocada no concurso.

 Finais
Ligam duas orações, sendo que a segunda expressa circunstância de finalidade.
Principais conjunções: para que, a fim de que, que, porque:
Ela estudou, a fim de passar no concurso.

 Proporcionais
Ligam duas orações, sendo que a segunda expressa fato que decorre ao mesmo
tempo que outro, em relação de proporção.
Principais conjunções: à medida que, à proporção que, (quanto mais)... tanto mais,
(tanto menos)... quanto mais etc.:
À medida que os convidados chegavam, o baile ficava mais animado.

 Temporais
Ligam duas orações, sendo que a segunda expressa circunstância de tempo.
Principais conjunções: quando, enquanto, apenas, mal, logo que, depois que, antes
que, até que, que etc.:
Ela sorriu, quando me viu.

Interjeição
Palavra invariável que exprime emoções e sensações.


  • Alegria: Ah! Oh!
  • Animação, encorajamento: Avante! Coragem! Eia! Força! Vamos! Sus!
  • Aplauso: Bem! Bis! Bravo! Viva!
  • Cansaço: Ah! Uf!
  • Chamamento (invocação): Alô! Ó! Olá! Psiu! Pst! Eh!
  • Descontentamento: Mau!
  • Desejo: Oh! Oxalá! Tomara!
  • Dor: Ai! Ui!
  • Encorajamento: Upa! Arriba!
  • Espanto, surpresa: Ah! Chi! Ih! Oh! Puxa!
  • Impaciência, irritação: Hum! Hem! Are! Irra!
  • Indignação: Are! Irra!
  • Medo: Ui!
  • Pedido de socorro: Socorro!
  • Saudação: Adeus! Oi! Olá!
  • Silêncio: Psiu! Silêncio!
  • Surpresa: Ah! Ih! Oh!
  • Suspensão: Alto! Basta!


 Locuções interjetivas
Junção de duas ou mais palavras com valor de interjeição:
Aflição:

  • Dor: Ai de mim! Pobre de mim! Valha-me Deus! Ai, Jesus! Credo!
  • Desejo: Deus queira! Se Deus quiser!
  • Impaciência, irritação: Ora bolas! Raios o partam!
  • Reconhecimento: Bem haja!
  • Suspensão: Alto aí! Alto lá!
  • Saudação: Adeus! Bom dia! Boa noite!
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Fonética

Fonética
A Fonética, ou Fonologia, estuda os sons emitidos pelo ser humano, para efetivar a comunicação. Diferentemente da escrita, que conta com vogais e consoantes, a Fonética se ocupa dos fonemas (= sons); são eles as vogais, as consoantes e as semivogais.

Vogal = São as cinco letras já conhecidas - a, e, i, o, u - quando funcionam como base de uma sílaba. Em cada sílaba há apenas uma vogal. NUNCA HAVERÁ MAIS DO QUE UMA VOGAL EM UMA MESMA SÍLABA.

Consoante = Qualquer letra - ou conjunto de letras representando um som só - que só possa ser soada com o auxílio de uma vogal (com + soante = soa com...). Na fonética são consoantes b, d, f, g (ga, go, gu), j (ge, gi, j) k (c ou qu), l, m (antes de vogal), n (antes de vogal), p, r, s (s, c, ç, ss, sc, sç, xc), t, v, x (inclusive ch), z (s, z), nh, lh, rr.

Semivogal = São as letras e, i, o e u quando formarem sílaba com uma vogal, antes ou depois dela, e as letras m e n, nos grupos AM, EM e EN, em final de palavra - somente em final de palavra.
Quando a semivogal possuir som de i, será representada foneticamente pela letra Y; com som de u, pela letra W.
 Então teremos, por exemplo, na palavra caixeiro, que se separa silabicamente cai-xei-ro, o seguinte: 3 vogais = a, e, o; 3 consoantes = k (c), x, r; 2 semivogais = y (i, i). Representando a palavra foneticamente, ficaremos com kayxeyro.

Na palavra artilheiro, ar-ti-lhei-ro, o seguinte: 4 vogais = a, i, e, o; 4 consoantes = r, t, lh, r; 1semivogal = y (i). Foneticamente = artiĹeyro.
Na palavra viagem, vi-a-gem, 3 vogais = i, a, e; 2 consoantes = v, g; 1 semivogal = y (m). viajẽy.

M / N
As letras M e N devem ser analisadas com muito cuidado. Elas podem ser:
  •Consoantes = Quando estiverem no início da sílaba.
  •Semivogais = Quando formarem os grupos AM, EM e EN, em final de palavra - somente em final de palavra - sendo representadas foneticamente por Y ou W.
  •Ressôo Nasal = Quando estiverem após vogal, na mesma sílaba que ela, excetuando os três grupos acima. Indica que o M e o N não são pronunciados, apenas tornam a vogal nasal, portanto haverá duas letras (a vogal + M ou N) com um fonema só (a vogal nasal).

Por exemplo, na palavra manchem, terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo do verbo manchar, teremos o seguinte: man-chem, 2 vogais = a, e; 2 consoantes = o 1º m, x(ch); 1 semivogal = y (o 2º m); 1 ressôo nasal = an (ã). mãxẽy.
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SINGULAR NOUNS (Substantivos singular)












Singular Nouns
Nouns podem aparecer nas forma singular e plural.
Quando falamos de uma única pessoa/coisa, o noun é singular. Quando falamos de várias pessoas/coisas, o
noun é plural. Hoje vamos ver como funcionam os singular nouns. Clique aqui para Continuar



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    ''NOUNS'' (Substantivos em inglês)

    Nouns: os substantivos em inglês
    Existem dois tipos de nouns (substantivos) em
    inglês: common nouns e proper nouns.

    Common Nouns
    São os nomes das... Continuar
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    Funções do ''Que"

    Aqui estudaremos todas as classes gramaticais a que a palavra que pertence. Ela pode ser substantivo, advérbio, preposição, interjeição, pronome, conjunção, além de partícula expletiva.

    01) Substantivo - A palavra que será substantivo, quando tiver o sentido de qualquer... Continuar
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    Advérbio

    ADVÉRBIO

    O advérbio é uma categoria gramatical invariável que modifica verbo, adjetivo ou outro advérbio, atribuindo-lhes uma circunstância de tempo, modo, lugar, afirmação, negação, dúvida ou intensidade.
    Por exemplo, a frase Ontem, ela não.... Continuar
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